Adeus consumismo!

O analista de vendas Victor Lebow articulou a solução que seria a normade todo sistema dizendo:

“A nossa enorme economia produtiva exige que façamos do consumo nossa forma de vida, que tornemos a compra e uso de bens em rituais, que procuremos a nossa satisfação espiritual, a satisfação do nosso ego, no consumo. Precisamos que as coisas sejam consumidas, destruídas, substituídas e descartadas a um ritmo cada vez maior”
Essas mercadorias e serviços devem ser oferecidos ao consumidor com uma urgência especial. Precisamos ter pessoas comendo, bebendo, vestindo, viajando. As ferramentas de casa de poder e todo o "do-it-yourself" movimento são excelentes exemplos de consumo de "caro"."

Hoje vou falar desse assunto que escutamos todo dia mas entra aqui e sai alí. Logo após o post dizendo adeus ao cartão de crédito, quero mostrar para vocês o interior do consumismo. Não adianta eu dizer que consumir é uma coisa superficial e fútil, pois isso não vai fazer muita diferença. É claro, amigos, que não sou nenhum professor nem nada, a maioria das dicas foram tiradas de documentários, textos de grandes nomes, algumas informações pessoais e principalmente do vídeo "A história das coisas" que vou por logo abaixo e você precisa ve-lo pra ontem!

1 -Nesse sistema quem não tem e não compra não tem valor.
Eu trabalho em casa noturna e lá é um dos lugares onde as pessoas mais consomem sem pensar. Pra íncio, se você quer chegar chegando e ser mais "especial" você tem que pagar mais para ir pra área V.I.P.
Até aí tudo bem. Mas se você tiver um carro, uma roupa "melhor" e consumir bebidas caras você também tem outro trato. Não é meio estranho que algumas pessoas postam fotos no Facebook do valor da fatura dos seus cartões? É! Eu tenho 20 anos e o que "nós" jovens fazemos é sair pra "zuar". E pra zuar ou se divertir e ser feliz você tem que gastar, e pra fazer direito tem quese apresentar bem ou pelo menos parecer que tem. Sua roupa fala sobre você, sua conta bancária, seu carro etc. Então, você é o que você compra. Se você não compra você não é nada é apenas um estranho. Esse é o conceito do consumismo.

2 - A falsa aparência dos objetosComo querem que nós torremos o nosso dinheiro sempre mudam a aparência das coisas pra nos disfazermos das antigas. Olha quantos celulares existem e fabricam a cada dia. E como nós geralmente sempre estamos "trocando" o nosso. A maioria das empresas querem pessoas inteligentes e criativas para criarem novas idéias de como aumentar suas vendas e não de como melhorar a vida de quem consome. Veja que o que acontece com as criança, acontece conosco: Ela assiste os desenhos matinais e vê milhares de propagandas com os brinquedos mais legais do mundo fazendo-a se sentir triste e descontente por não poder ter aquilo que lhe é oferecido. Ela se sente pior quando o coleguinha da sala tem aquele brinquedo e além de ter o brinquedo tem atenção dos outros. Agora se isso não existir ou não forem oferecidas dessa forma pra essa criança, ela continuaria feliz e alegre de brincar com os amiguinhos no barro, na árvore, na praça. Sem desejar muito. Ou seja, sem precisar de muito. E crianças são assim, antes de aprender a desejar não se importam com o valor das coisas, mas sim o significado, mas logo crescem e perdem isso, o valor do importante e simples,assim paramos de fazer aquilo que realmente nos faz bem e sim aquilo que parece nos fazer bem. Então no final, você percebe que essas propagandas que nossas crianças vêem são falsas realidades lhes mostrando como eles são trsites sem ter isso ou aquilo e que vão ficar bem assim que adquirir aquilo. Assim isso acontece conosco em prorpoções maiores.

3 - Satisfação do nosso ego no consumo.
Como diz no vídeo o fato ocorido após o atentado do 11 de Setembro, quando o ex presidente Bush ao invés de encorajar o seu povo a ter fé, á orar ou ter esperança ele pediu que as pessoas fossem ás compras após o desastre. A midia foi inteligente ao ligar nosso ego ao capitalismo, afinal se você tem você é! E ser importante, ter atenção, ser amado é o que queremos. Então, bater perna por aí  e comprar uma roupa de marca, ou ir na festa que todos estarão, mesmo que não seja sua praia vai ser ótimo pro seu status. Veja: você vai poder contar tudo no Facebook no dia seguinte e vai poder comentar com os seus "amigos" que estavam lá com você, e vai poder curtir e compartilhar. Não é demias? Mas quando vamos começar a curtir aquilo que realmente gostamos? Só quando perdemos o medo da aprovação do próximo pra viver.

4 - Conceitos trocados. Países tem o maior objetivo em produzir bens de consumo e não cuidados para seu povo.
Aí você começa a entrar no sistema, que é simples e básico. Vários investimentos em criação de empresas que geram lucro para o país, diplomas fáceis de conseguir, várias universidades espalhadas por aí e o que parece é uma visão de país crescendo. Mas será isso mesmo? Tantas pessoas se formando, ao mesmo tempo tantas empresas que criam bens de consumo se torna um ciclo. O que quero dizer é que esse investimento não volta para o povo. Não é interessante investir  tanto em eventos, festas, produção e consumo. Um país deve protejer e investir no seu povo, na educação, na saúde e nosso potêncial. Ao invés disso estão nos levando pra um caminho de consumistas. E no final das contas estamos carentes de cuidados médicos e educação. Tudo que você quer é ter um serviço com um plano de saúde pra não ficar mais esperando dias na fila como quem não tem. Não deveria ser igual para todos? Eu não estou falando na diferença entre ter arroz com feijão ou caviar no prato, mas sim de coisas básicas que qualquer país deve oferecer de melho modo ao seu povo. O que adianta mil e uma universidades se  boa parte do povo não consegue entrar nelas ou ter condição de pagar, e quando tem enfrentam uma grande dificuldade durante alguns antos, estudando e trabalhando, poucos tem uma ajuda de custo e poucos são motivados a ir até o fim. É uma grande farsa por trás das "coisas boas do governo" e tudo ligado diretamente ao dinheiro.

4 - Como nos fazem ser consumistas?
Criando coisas que se tornam inúteis tão rápido que logo precisam ser substituidas.
Nos fazem nos livrarmos de coisas em perfeito estado, mudando a aparência das coisas. Colocam vários defeitos em quem somos desde nossa aparência a nossa essência. Se você é romântica, você é uma tola porque todos os homens traem. Se você é um homem sério você é um trouxa, o lance é pegar o máximo enão se firmar com nínguem. Criam modas, como roupas expecificas, cortes de cabelo, novos produtos pra você estar no padrão e não criar o seu próprio padrão.
Qual objetivo de um anuncio se não nos fazer infelizes com aquilo que temos?


O vídeo:
http://www.youtube.com/watch?v=QCoQgRuu050&feature=fvwrel

Conclusão:
Temos mais coisas, porém, menos tempo praquilo que nos faz felizes.
Temos muito pouco tempo sobrando. E o tempo que sobra gastamos vendo TV, comprando, na Internet ou pensando como seria bom "ter aquilo".
Os anúncios nos colocam defeitos, nos prendem, nos colocam algemas que para serem quebradas devemos passar nossos cartões de crédito.
As coisas se tornam claras quando exergamos as coisas de forma ampla.
Temos que nos livrar da idéia de usar e jogar fora e adotar a idéia de criar e inovar.

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